Só que dessa vez, não foi feita para vender, nem reforçar marca. Foi criada para mudar comportamentos. Uma sacada bem legal (que também você diria “como não pensei nisso”) da Saatchi & Saatchi London, focando a turminha que gosta de fumar um careta. Colocados em bares e pubs, os displays feitos para o cliente anti smoking charity QUIT, têm a função de dispertar na turma da fumaça a vontade de parar de fumar. Os displays têm um raio x de um tórax, e são translúsidos nos locais dos pulmões. Os fumantes jogam as quimbas de cigarro dentro do display.
A mídia alternativa a rigor não existe. O conceito foi criado na segunda metade do século XX para se nomear os canais ou veículos de comunicação não tradicionais, ou seja, canais de divulgação sem conteúdo editorial, apenas com viés comercial. Nessa perspectiva tudo que não fosse jornal, revista, rádio ou televisão passou a ser denominado de mídia alternativa, conotação que infelizmente tornou-se depreciativa por conta de um consenso ( baseado em pesquisas não conclusivas) no sentido de que essas formas de mídia eram apenas complementares. Cunhou-se até a expressão “mídia básica” para caracterizar que às “mídias alternativas” cabia, apenas, o refugo da verba publicitária.
Tinha sentido essa descriminação no contexto de época. Já que o marketing recomendava a mídia de massa como a melhor estratégia. As grandes empresas não cogitavam ainda “targets” específicos, o seu público alvo era a massa como um todo e, nessa perspectiva, é claro que nenhuma mídia alternativa cumpria esse objetivo. Então mídia alternativa passou a ser, também, sinônimo de pequenas audiências ou de índices de leitura limitados. De modo que veículos tradicionais como o jornal, porém segmentados (de bairro, culturais, políticos, de reparação, etc) passaram a ser considerados também alternativos.
O conceito de comunicação integrada e a expansão do mix do marketing tradicional resgatou o valor da mídia alternativa, mas não lhe tirou o rótulo pela impossibilidade prática de se nomear pelo menos uma centena de opções de mídia, paralelo às quatro tradicionais aqui referidas. O fato é que hoje algumas mídias alternativas atingem milhões de pessoas, a exemplo das listas telefônicas ou do outdoor, concorrendo de igual para igual, no critério audiência ou índices de leitura, com os grandes jornais e até emissoras de televisão vice-líderes. E algumas delas são mídias básicas em campanhas específicas, atingindo o seu público alvo com eficiência, prescindindo por estratégia e custos, ou pelas duas opções, das mídias tradicionais.
Texto de Nelson Varón Cadena
O crescimento das novas mídias no Brasil é motivado por uma série de fatores, especialmente o cerco à mídia exterior tradicional (outdoors e painéis de rua) e o desafio de conquistar a atenção do consumidor num ambiente cada dia mais congestionado pela multiplicidade de estímulos e informações.
Assim, uma das ferramentas que tem se destacado nesse cenário é a "Mídia Digital em Espaços Públicos". Também chamada "Mídia Digital Out of Home", é aquela que se utiliza de monitores instalados em locais de grande circulação de pessoas, como shopping centers, restaurantes, hipermercados, elevadores, ônibus, trens, táxis e outros.
No Brasil, esse mercado movimentou mais de R$ 30 milhões de reais em 2007 e com um crescimento projetado de mais de 100% chegou a R$ 73 milhões em 2008. Sentindo a necessidade de organização, 13 empresas do setor organizaram-se para criar a ABDOH - Associação Brasileira de Mídia Digital Out of Home, fundada em junho desse ano.
O presidente da ABDOH, Waltely Longo, afirma que “O surgimento desses novos meios de comunicação que integram a categoria de mídia digital out of home é a resposta que o mercado esperava para reconquistar a atenção do consumidor, por meio da relevância que uma mensagem adquire ao ser transmitida em sincronia com o ambiente que ela se realiza”.
A marca Polo Ralph Lauren, do mega estilista e empresário americano, lançou a vitrine interativa, uma cyber novidade inspirada nas piracões tecnológicas de Hollywood (ao lado o poster do filme de Spilberg). Agora, o cliente pode comprar mesmo estando do lado de fora da loja, através de simples toques nos vidros.A tecnologia pode ser desfrutada 24 horas na badalada flagship-store Ralph Lauren, na Madison Ave. Corre que dá tempo de fazer suas cyber comprinhas. A interatividade funciona através de uma tela de 67 polegadas exibindo a última palavra em tecnologia interativa projetada na vitrine com um display onde estão os comandos. Os produtos que podem ser adquiridos ? Destaque para os paletós de linho e as famosérrimas camisas pólo – mais uma vez em alta - emblemáticas da grife. Você também pode ver/ouvir dicas do tenista Nick Bollettieri e ficar sabendo de casos famosos que rolaram na história do US Open.“Depois de assistir o filme “A nova lei” (Minority Report), do Steven Spilberg, eu pensei numa maneira de transformar a tecnologia fantástica hollywoodiana numa realidade no mercado do varejo” – conta David Lauren, filho do Ralph que começa a pilotar o negócio Pólo Ralph Lauren. Para fashionistas com memória aí vão dois flash-backs : a saga do império Ralph Lauren, começou como moda masculina, lá nos anos 70. Nos anos 90, o estilista belga Walter Van Beirendock fez experiência interativa nas vitrines da também americana Bloomindale´s onde até cheiro de perfume pode ser desfrutado por curiosos que fizeram fila na porta da loja de departamentos, uma das mais famosas em Nova York.
*Veja também esse outro exemplo de vitrine interativa:
Na busca pelo consumidor, todos os espaços dos supermercados estão servindo como mídia para chamar atenção na hora da compra. Agora, é a vez do carrinho. Além de servir para colocar os produtos, eles estão fazendo às vezes de mídia. Veja esse aí. É o Superdoor, criado pela Mídiainterior, empresa especializada no desenvolvimento de novas mídias internas. O modelo já está nos corredores do Emporium São Paulo, em São Paulo.
Seleção de 20 tutoriais para Phootshop com efeitos de texto (texto em chamas// halftone// metal// 3d...)
http://www.pixelcomcafe.com/2009/03/20-tutoriais-para-photoshop-com-efeitos-de-texto/
Essa uma ação da Lew'Lara\TBWA para a Vale Verde Tênis e Fitness é simplesmente perfeita. Na ação, bolas de tênis com o carimbo "aprenda a jogar" foram espalhadas pelo bairro nas proximidades da academia. A idéia é fazer uma comparação de onde a bolinha vai parar quando não se sabe usar uma raquete. Além de aumentar o número de matrículas nas aulas de tênis, o objetivo do esforço de comunicação é despertar interesse pela prática do esporte.
* Aumentar 64% a familiaridade a marca* Aumentar 37% a avaliação da marca* Aumentar a consideração pela compra em 41%* Aumentar a lembrança do anúncio em 41%* Aumentar a avaliação do anúncio em 69%
A Coca-Cola mostrando interesse no pessoal que vive na internet. Criou uma peça muito bacana e caprichadamente bem produzida brincando com o que é real e nossa vida online com a representação dos “avatares“. A peça foi feita pela Wieden+Kennedy e foi ao ar na final do Super Bowl XLIII.
Jay é um artista super conceituado que fez alguns dos posters de shows mais valorizados e bacanas do mercado entre eles fugazi, shellac, built to spill e muitos outros. Ele também tem um site onde você pode comprar os seus trabalhos por um valor bem acessível: http://www.thebirdmachine.compara conhecer um pouco mais sobre a banda é só visitar o site deles: http://www.dianogah.com.